quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Centenário de Nelson


Dia 23 de Agosto, data marcante para literatura brasileira, e por que não dizer para a cultura brasileira? Centenário do gênio polêmico Nelson Rodrigues. Os Cinéfilos vêm prestigiar e homenagear essa figura ímpar, com sua história e suas adaptações para o cinema brasileiro!


“Sou um menino que vê o amor pelo buraco da fechadura. Nunca fui outra coisa. Nasci menino, hei de morrer menino. E o buraco da fechadura é, realmente, a minha ótica de ficcionista. Sou (e sempre fui) um anjo pornográfico”



Nelson Falcão Rodrigues




Nascido no Recife, Pernambuco, no dia 23 de Agosto de 1912. Um dos maiores dramaturgos do Brasil. Mudou-se em 1916 para a cidade do Rio de Janeiro. Foi repórter policial durante longos anos, de onde acumulou uma vasta experiência para escrever suas peças a respeito da sociedade. Sua primeira peça foi A Mulher sem Pecado, que lhe deu os primeiros sinais de prestígio dentro do cenário teatral. O sucesso mesmo veio com Vestido de Noiva, que trazia, em matéria de teatro, uma renovação nunca vista nos palcos brasileiros. A consagração se seguiria com vários outros sucessos, transformando-o no grande representante da literatura teatral do seu tempo, apesar de suas peças serem tachadas muitas vezes como obscenas e imorais. 


Em 1962, começou a escrever crônicas esportivas, deixando transparecer toda a sua paixão por futebol. Veio a falecer em 21 de Dezembro de 1980, no Rio de Janeiro.


Um jornalista, teatrólogo, dramaturgo, polêmico das frases impactantes e conhecido muitas vezes por suas obras pornográficas. Mas devido a todo seu talento e sucesso, foi um grande influenciador da produção cultural brasileira, teve várias obras suas adaptadas para teatros, novelas e filmes.






Algumas de suas frases...


"O dinheiro compra até amor sincero."

"Não vou para o inferno, mas não tenho asas."

“O socialismo ficará como um pesadelo humorístico da História."

"Toda mulher gosta de apanhar. Só as neuróticas reagem."

"O marido não deve ser o último a saber. O marido não deve saber nunca."

"Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos."





Dentre tantas obras adaptadas, temos alguns clássicos como Engraçadinha, O Beijo no Asfalto, Bonitinha mas Ordinária e Toda Nudez Será Castigada.




Engraçadinha (1973)



Logo após o enterro de um conceituado cidadão que cometeu suicídio, Arnaldo (José Lewgoy), é questionado qual seria o motivo desta tragédia. Como existia a suspeita que era amante da filha, Engraçadinha (Lucélia Santos), um padre vai conversar com ela. Mas a realidade é que ela tinha se apaixonado por seu primo, Sílvio (Luiz Fernando Guimarães), quando na verdade era seu meio-irmão, fruto de uma relação extra-conjugal. Este fato provocaria vários acontecimentos que destroçariam a família. 





O Beijo no Asfalto (1980)



Um desconhecido é morto ao ser atropelado por um ônibus e, agonizante, pede a um bancário que lhe de um beijo na boca. Este gesto é transformado em escândalo pela imprensa sensacionalista e o homem que cometeu o "crime" de beijar um agonizante passa a ser alvo de preconceito popular e também a ser investigado pela polícia, que começa a supor que o acidente tenha sido um assassinato. 





Bonitinha mas Ordinária ou Otto Lara Rezende (1981)



Edgar (José Wilker) é um jovem bastante humilde, o que volta e meia o deixa constrangido. Um dia ele é procurado por Peixoto (Milton Moraes), genro do milionário Werneck (Carlos Kroeber), que lhe propõe que se case com a filha dele, Maria Cecília (Lucélia Santos), em troca de um polpudo cheque. O dinheiro atrai Edgar, só que ele é apaixonado por Ritinha (Vera Fischer), sua vizinha. 






Toda Nudez Será Castigada (1973)


Versão cinematográfica de uma peça de Nelson Rodrigues, e um dos maiores sucessos de crítica e de público do cinema brasileiro. Arnaldo Jabor mescla melodrama e comédia ao retratar a hipocrisia moral da classe média. O filme gira em torno da família de uma viúvo, que jurou nunca mais se casar, mas que se apaixona por uma prostitua, o que lança seu filho, seus parentes e ele mesmo numa delirante crise de valores.








segunda-feira, 20 de agosto de 2012

VENCEDORES DO FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO





Como prometido, segue abaixo a lista completa dos vencedores do Festival.




TROFÉU OSCARITO - Betty Faria

TROFÉU EDUARDO ABELIN - Arnaldo Jabor

KIKITO DE CRISTAL - Juan Jose Campanella

TROFÉU CIDADE DE GRAMADO - Eva Wilma



Curtas-metragens
 
Melhor desenho de som
Vencedor: Gabriela Bervian / Casa Afogada

Melhor Trilha Musical
Vencedor: Marcos Azambuja / Funeral à Cigana

Melhor Direção de Arte
Vencedor: Iara Noemi e Gilka Vargas / Casa Afogada

Melhor Montagem
Vencedor: Di Melo – O Imorrível / Gustavo Forte Leitão

Melhor Fotografia
Vencedor: Bruno Polidoro / Casa Afogada

Melhor Roteiro
Vencedor: Marcelo Matos de Oliveira / Menino do Cinco

Melhor Atriz
Vencedor: Sabrina Greve / O Duplo

Melhor Ator
Vencedor: Thomas Vinícius de Oliveira e Emanuel de Sena/ Menino do Cinco

Prêmio Especial do Júri
Vencedor: A mão que Afaga / Gabriela Amaral Almeida

Melhor Filme Júri Popular
Vencedor: Menino do Cinco / Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira

Melhor Diretor
Vencedor: Gilson Vargas / Casa Afogada

Melhor Filme
Vencedor: Menino do Cinco / Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira

Prêmio Canal Brasil – Melhor Filme
Vencedor: Menino do Cinco / Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira



Longa-metragem Estrangeiro

Melhor Fotografia
Vencedor: Boris Peters e Larry Peters/ Leontina

Melhor Roteiro
Vencedor: Eduardo del Llano Rodríguez / Vinci

Melhor Ator
Vencedor: Jorge Esmoris / Artigas, la Redota

Menção Especial
Vencedor: Artigas, la Redota / Direção de Arte de Daniel Fernández e Mariana Pereira e Vinci / Trilha Sonora de Ricardo Pérez

Melhor Filme Júri Popular
Vencedor: Artigas, la Redota / César Charlone

Melhor Diretor
Vencedor: César Charlone / Artigas, La Redota

Melhor Filme
Vencedor: Artigas, la Redota

Júri da Crítica

Melhor Curta-metragem
Vencedor: Menino do Cinco / Marcelo Matos de Oliveira e Wallace Nogueira

Melhor Longa Estrangeiro
Vencedor: Artigas, la Redota / César Charlone

Melhor Longa Brasileiro
Vencedor: O som ao redor / Kleber Mendonça Filho




Longa-metragem brasileiro

Melhor Desenho de Som
Vencedor: Kleber Mendonça Filho e Pablo Lamar / O Som ao Redor

Melhor Trilha Musical
Vencedor: André Abujamra / Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!

Melhor Direção de Arte
Vencedor: Zenor Ribas / Colegas

Melhor Montagem
Vencedor: Leyda Napoles / Jorge Mautner – o filho do holocausto

Melhor Fotografia
Vencedor: Gustavo Hadba / Jorge Mautner – o filho do holocausto

Melhor Roteiro
Vencedor: Pedro Bial / Jorge Mautner – O Filho do Holocausto

Melhor Atriz
Vencedor: Fernanda Vianna / O Que Se Move

Melhor Ator
Vencedor: Marat Descartes / Super Nada

Prêmio Especial do Júri
Vencedor: Breno Viola, Rita Pokk e Ariel Goldenberg / Colegas

Melhor Filme Júri Popular
Vencedor: O Som ao Redor

Melhor Diretor
Vencedor: Kleber Mendonça Filho / O Som ao Redor

Melhor Filme
Vencedor: Colegas / Marcelo Galvão






OBS: Sei que algumas pessoas não o valorizam nem o consideram como uma grande premiação, mas é um festival respeitado e temos que valorizá-lo muito! Principalmente por ser um dos poucos espaços em nosso país em que prestamos atenção em Curta-Metragem! E lembrando que através do festival, conseguimos alguns talentos...


sexta-feira, 17 de agosto de 2012

FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO
 








Como toda primeira quinzena de Agosto, chegamos a mais uma época de premiação e festival no Brasil. Organizado e realizado em Gramado, no Rio Grande do Sul, o Kikito chega mais um ano premiando à obras e trabalhos de qualidade de nosso país e da América Latina!

Desde o último dia 10 está sendo realizado o evento.

De 10 à 18 de Agosto teremos algumas apresentações, pequenas cerimônias e homenagens. E finalmente, no último dia, ocorre a tão esperada cerimônia de premiação e entrega dos kikitos.




Mas antes de falarmos sobre o evento, conheça um pouco sobre a estatueta...



O Kikito 




Símbolo e prêmio máximo concedido no Festival de Gramado, foi criado pela artesã Elisabeth Rosenfeld. Inicialmente, o Kikito, figura risonha, um “Deus do bom-humor”, com 33 centímetros de altura era o símbolo da cidade de Gramado, e apenas mais tarde tornou-se o troféu do festival. Muitas vezes referido erroneamente como “Kikito de Ouro”, o Kikito era confeccionado em madeira. A confusão se dá  por referência a prêmios de outros festivais, como a Palma de Ouro de Cannes ou o Leão de Ouro de Veneza. Atualmente, o prêmio é fabricado em bronze.






O Festival





Chegando ao seu 40º aniversário, o Festival de Cinema de gramado – o segundo mais antigo do Brasil – foi palco de momentos significativos para a história e afirmação da arte cinematográfica no país. Gramado passou a fazer parte do cenário do cinema nacional em janeiro de 1973, quando o Festival Brasileiro de Gramado foi oficializado pelo Instituto Nacional de Cinema. A primeira edição surgiu da união da Prefeitura Municipal de Gramado com a Companhia Jornalística Caldas Júnior, a Embrafilme, a Fundação Nacional de Arte e as secretarias de Turismo e Educação e Cultura do Estado.

O primeiro Festival do Cinema Brasileiro de Gramado aconteceu de 10 a 14 de janeiro de 1973. A disputa pelo Kikito, o “Deus da Alegria”, cuja estatueta foi criada por Elizabeth Rosenfeld, grande incentivadora do artesanato gramadense, passou a animar debates, criar polêmicas e transformar a criação cinematográfica nacional no único assunto de artistas, realizadores, estudiosos de cinema, imprensa e público em geral.

Na primeira edição, foram distribuídos apenas cinco Kikitos. O prêmio de melhor filme foi para “Toda Nudez Será Castigada”, de Arnaldo Jabor, enquanto Carlos Kroeber foi eleito o melhor ator por “A Casa Assassinada”, e Darlene Glória foi consagrada como melhor atriz por “Toda Nudez Será Castigada”. Os prêmios especiais ficaram com Antônio Carlos Jobim, pela música de “A Casa Assassinada”, e André Faria, pela fotografia de “Roleta Russa”. As primeiras edições do Festival, realizadas no verão, foram marcadas por sensacionalismo, nudez e a crise de estrelas que buscavam fama e reconhecimento na serra gaúcha.


No início dos anos 90, com a posse do governo de Fernando Collor, o Brasil presenciou um processo de quase extinção da cinematografia nacional. O Festival de Gramado, para sobreviver, tornou-se, então, internacional. Por isso a vigésima edição já foi de cinema ibero-americano. Realizado entre 15 e 22 de agosto de 1992, teve filmes da Venezuela, Peru, México, Portugal, Brasil, Argentina, Chile, Espanha, Cuba e Colômbia (vencedor do Kikito de melhor filme com “Técnicas de Duelo”, de Sergio Cabrera. Participaram igualmente da vigésima edição curtas-metragens brasileiros em 35 e 16mm. A repercussão foi ótima, coincidindo com a criação do Mercosul e a busca de uma aproximação mais eficiente do Brasil com os “hermanos” latinos.

A nova fórmula do Festival de Gramado, inédita no Brasil, foi aprovada dando novo significado ao evento, agora com sua data fixada sempre na primeira quinzena de agosto. O Festival começou no verão, mas Gramado tem o seu ápice turístico nos meses frios. Assim, o Festival tornou-se uma atração a mais no inverno do Rio Grande do Sul, o mais “europeu” dos estados brasileiros graças ao grande fluxo de imigrantes alemães e italianos que marcaram, desde o século passado, a cultura e os costumes da região.



Na edição de 2011, o grande vencedor da seleção nacional foi “Uma Longa Viagem”, de Lúcia Murat, que arrebatou prêmios do júri oficial e popular. Entre os latinos, a atenção ficou dividida entre o argentino “Medianeras – Buenos Aires na Era do Amor Virtual”, de Gustavo Taretto, e o mexicamo “A Tiro de Piedra”, de Sebastian Hiriart. Outros destaques foram os filmes de abertura e encerramento: “O Palhaço”, de Selton Mello, e “Sudoeste”, de Eduardo Nunes, respectivamente.






É uma das premiações mais tradicionais e conhecidas no Brasil. O festival é hoje um espaço indispensável para a divulgação, discussão, crítica e incentivo à criação cinematográfica nacional.




Acompanhe abaixo a lista de premiações do festival, lembrando que amanhã acontece a entrega do Kikito para as seguintes categorias.


Filmes Brasileiros

  • Melhor filme
  • Melhor Diretor
  • Melhor Ator
  • Melhor Atriz
  • Melhor Ator Coadjuvaste
  • Melhor Atriz Coadjuvastes
  • Melhor Roteiro
  • Melhor Edição
  • Melhor Fotografia
  • Melhor Canção Original
  • Melhor Diretor de Arte
  • Prêmio Especial do Júri
  • Prêmio do Júri Popular

 

Filmes Latinos

  • Melhor Filme
  • Melhor Diretor
  • Melhor Ator
  • Melhor Atriz
  • Premio Especial do Júri
  • Critics Award
  • Premio do júri popular

 

Premios Especiais

  • Troféu Oscarito
  • Troféu Eduardo Abelin
  • Comenda das Hortências


Ao final do festival voltarei com todos os principais vencedores do evento!



domingo, 5 de agosto de 2012

BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE







Mais um filme muitooo aguardado!!! E por experiências anteriores, sabemos que quando a expectativa é muito grande, costuma nos decepcionar... Sinto lhes informar que não tem nada a ver dessa vez!!! (Mais uma vez no ano, né Vingadores?!). Plagiando meu caro amigo do Manjaki, o filme foi Épico e Majestoso!!!



Só consegui assistir ao filme nesse sábado (04)... E depois de seu final fiquei me perguntando como demorei tanto pra ver... Vocês já devem ter tido essa sensação nesse ano mesmo, de assim que termina o filme lamentar pelo seu término e ter a vontade (quando não a realiza) de assistir novamente! E nem precisa comentar que ao longo de seus 160 minutos, a sensação que temos é que o tempo não passa, ele voa! Conseguiu ocupar com maestria cada minuto...


Christopher Nolan conseguiu fechar a trilogia com chave de ouro, sendo ambicioso e com um filme ousado. Se preocupou com cada detalhe... Ao lado de seu roteirista e irmão, Jonathan. Com diálogos perfeitos, trilha impecável, cenas de ação clássicas puxando um pouco para os quadrinhos... Não é apenas um filme de super-herói, conseguiu mostrar muito mais que isso! Em contrapartida, existiu mais a identificação para um filme de super-herói do que no segundo. E por que não dizer que foi uma das maiores trilogias de todos os tempos?? (Calma fãs de O Senhor dos Anéis e Godfather, não esqueci de vocês não...)



Tom Hardy vem interpretando o "vilão da vez", Bane. Com seus pontos altos e baixos, ficou aquém de ser o maior dos vilões.. mas também né, um Coringa daqueles não teria como ser batido. Só acontece uma vez (literalmente!). Hardy, após interpretações em filmes de peso como A Origem (2010) e O Espião Que Sabia Demais (2011), confesso que esperava mais dele. Mas devido a expectativa criada em cima de Hardy por interpretar o tão temido Bane... esperava uma atuação um pouco melhor, mais convincente.

Apesar de alguns clichês no filme, como o momento em que o super-herói é parcialmente derrotado, todos ficam desanimados e ele tem que se superar para voltar ao combate, não podemos negar que nos apresenta algumas originalidades que ficou marcado em sua trilogia, e claro, com algumas surpresas ao longo do filme (principalmente em seu final!).


Na Gotham sombria como de costume, o poderoso vilão, o mercenário Bane, domina toda a cidade com seus capangas, com um plano mirabolante de dominar a cidade e destruí-la! Por que? Bem, isso você descobre no decorrer do filme.








Christian Bale consegue mais uma vez nos encantar com muita maestria em sua atuação! Após interpretações excelentes nas duas continuações da trilogia e em O Vencedor (2011) principalmente! Já percebemos uma mudança de atitude de Bruce Wayne nesse filme em relação aos outros dois. Já não é mais aquele playboyzinho... Sua postura é diferente, suas atitudes,.. e que dessa vez ficaram à altura do homem no qual Gotham contava! 



Gary Oldman, como Comissário Gordon está de volta! E por enquanto ainda sendo o único que sabe quem foi o real herói que salvou Gotham do Coringa no filme anterior.



Antes de continuar com nosso Review, vale destacar um ponto importante. Me desculpem aqueles que gostam da mudança de voz que ocorre de Wayne para Batman. É ridícula! Pra que aquilo?? E aquela boquinha?? Desnecessário né?? Mas vamos continuar com o que interessa...

Outros pontos altos do filme... Hans Zimmer com sua trilha perfeita! E a excelente fotografia de Wally Pfister

Há quem diga que ele foi mais fraco que o anterior, será??? Seria pela atuação épica de Ledger?? Seria pelo promotor Harvey Dent?? Seria pelo par romântico de Wayne com Rachel?? Fato é que não concordo. Sinceramente, pra mim os dois foram excelentes! Com um toque a mais sempre extraordinário de Nolan.

Dois momentos para se destacar também são, o retorno de Batman após 8 anos, e a volta de Wayne para salvar a cidade de Bane e sua "bombinha" nuclear.



Marion Cotillard, interpretando Miranda Tate. Um membro do conselho executivo das empresas Wayne. Com uma participação incialmente simples, mostra-se como uma possível salvadora das empresas Wayne, e com um possível caso com Bruce. Mas que se torna papel fundamental e decisivo na trama.



Anne Hathaway convenceu!  Realmente para aquele que ao saber de sua participação nas filmagens já imaginou logo: "Ah, ela não vai chegar nem aos pés de Michelle Pfeifer..." Bem, não digo que superou, mas deu totalmente sua cara à nova mulher-gato. Com uma classe e uma beleza que só ela conseguiu... O que mais me chamou atenção foi a presença de uma mulher-gato não tão caricata como as anteriores... Naquela coisa de miar, ficar cercada por gatos... só faltava tomar leite todo dia!

O único destaque negativo que faço sobre a mulher-gato é sua aparição inicial... Não explica NADA sobre ela, sua origem, apenas o porquê de estar ali, mas enfim... talvez porque não seja muito esse intuito, OK então!


Sem esquecermos do nosso impecável mordomo Alfred (Michael Caine). E de nosso ilustre Morgan Freeman, como Lucius Fox.



Joseph Gordon-Levitt após vir ganhando espaço em Hollywood com alguns papéis não tão bobos e simples como em seu início de carreira, consegue interpretar com competência o policial (que posteriormente se torna detetive) Blake.


Destaque também para aparições de Liam Neeson, para lembrarmos de Ra´s Al Guhl e sua Liga das Sombras.




Vale ressaltar que todos esses pontos fortes e positivos só reforçaram mais ainda o grande elenco que compôs esse fim! Apesar de não ser totalmente fiel aos quadrinhos, podemos dizer que foi o melhor final para uma trilogia como essa!









Agora, mesmo Nolan e Bale já tendo declarado que não participarão de possíveis continuações... Seria o fim do Cavaleiro das Trevas defitivamente??? Outro super-herói viria para o substituir??? Qual diretor estaria à altura para ficar no lugar de Nolan??? Bem, quem viu o filme já deve ter algumas respostas... Ou pelo menos, algumas suposições...









sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Cinéfilos Ressurge


Após uma "parada" nos Cinéfilos, estou eu aqui de volta com minhas humildes opiniões e informaçoes... E claro, Agosto de 2012 não poderíamos falar em outro assunto que não fosse Jogos Olímpicos de Londres. Mas o que tem a ver olimpíadas com nosso "mundo"??? Tudo!!! Como tudo que conheço, o mundo cinematográfico arruma sempre um jeito de retratar e nos mostrar sua versão dos acontecimentos. E é graças aos filmes que muita gente tem o conhecimento de determinados fatos. Garanto que se não fosse por filmes, muitos não conheceriam afundo sobre o 11 de Setembro, o desastre do Titanic, o Holocausto, Mitologia e o atentado aos jogos olímpicos de Munique.


Então lá vamos nós começar oficialmente as Olimpíadas nos Cinéfilos...






MUNIQUE






Filme de Spielberg que retrata o ataque terrorista sofrido em Munique nos jogos olimpicos em 1972. Um dos maiores escândalos da história do esporte mundial.
Alguns pontos altos e baixos do filme. Claro que não podemos deixar de destacar sua ótima fotografia e sua bela edição. O elenco com Bana e Craig se mantiveram à altura do peso do filme. Em alguns momentos, o filme é meio parado, porém quando volta às suas cenas de ação não deixa a desejar.
Apesar de críticas por não ter tido um bom final, acho que conseguiu retratar bem a realidade dos fatos da época. Longe de ser uma das obras primas de Spielberg, mas podemos considerar um bom filme.


Munich, 2005
Elenco: Eric Bana, Daniel Craig, Ciarán Hinds, Mathieu Kassovitz
Gênero: Drama
Diretor: Steven Spielberg
Duração: 164 minutos

Sinopse: Em setembro de 1972, em meio às Olimpíadas de Munique, um ataque terrorista sem precedentes foi transmitido ao vivo para 900 milhões de pessoas. Um grupo palestino denominado Setembro Negro invadiu a Vila Olímpica, matou 2 integrantes da equipe olímpica israelense e manteve outros 9 como reféns. 21 horas depois o ataque chegou ao fim, com todos sendo mortos. Pouco depois Avner (Eric Bana), um jovem israelense revoltado com o ocorrido, recebe de um oficial do Mossad uma ordem sem precedentes: abandonar sua esposa grávida e sua identidade para caçar e matar os 11 homens apontados pela inteligência de Israel como tendo planejado o atentado. Avner aceita a ordem e passa a liderar uma equipe de apenas 4 integrantes, extremamente talentosos. Eles passam então a viajar pelo mundo em total sigilo, na pista de cada um dos nomes de uma lista muito bem guardada. 




Falamos de um filme clássico sobre os Jogos Olímpicos, mas como falar de filmes e olimpíadas e não lembrar de Carruagens de Fogo??? Filme bom? Talvez não, mas e sua trilha??? Eterna, marcante, histórica,... não tinha como ficar de fora!








CARRUAGENS DE FOGO





Quem nunca ouviu a famosa música de Vangelis e não se lembra logo de uma corrida em "câmera lenta", de uma chegada em uma maratona e, claro, das olimpíadas... Até tema de alguns programas ela já se tornou. E para quem não sabe, essa música foi trilha do filme Carruagens de Fogo (1981). 

Quem assistiu à abertura dos Jogos Olimpicos de Londres viu mais uma vez essa trilha figurar entre os destaques. E dessa vez o famoso Mr. Bean (Rowan Atkinson) a interpretou como só ele sabe.

Quem não viu o filme e só conhece a música não está perdendo muita coisa. Típico filme em que se lembra apenas da trilha, pois o filme... uma pena não ter sido à altura de sua clássica e eterna trilha. E ainda levou Oscar de melhor filme, coisas que não conseguimos entender...


Chariots of Fire, 1981
Elenco: Ben Cross, Ian Charleson, Nicholas Farrell
Gênero: Drama 
Direção: Hugh Hudson
Duração: 124 minutos


Sinopse: As Olimpíadas de 1924, a serem realizadas em Paris, se aproximam. Eric Liddell (Ian Charleson) e Harold Abrahams (Ben Cross) pretendem disputá-la, mas seguem caminhos bem diferentes. Liddell é um missionário escocês que corre em devoção a Deus. Já Abrahams é filho de um judeu que enriqueceu recentemente e deseja provar sua capacidade para a sociedade de Cambridge. Liddell corre usando seu talento natural, enquanto que Abrahams resolve contratar um treinador pessoal. Ambos seguem as eliminatórias sem problemas, até que uma das classificatórias de Liddell é marcada para domingo. Ele se recusa a competir, por ser este um dia santo. Percebendo a situação, um nobre oferece a Liddell sua vaga na disputa dos 400 metros. Ele aceita e vence a corrida, assim como Abrahams. A partir de então, os dois integram a equipe do Reino Unido para as Olimpíadas.




Como o Brasil está fraco nessas olimpíadas não vejo mais porque continuar com posts sobre esses fracos jogos...rsrs... Por isso, combino com vocês, nosso próximo post sobre olimpíadas será em 2016... Nos vemos no RIO!!!